A ex-presidente Dilma Rousseff (que sofreu um golpe em 2016...) foi reeleita, nesse domingo, para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado "Banco do Brics". Ela foi indicada à reeleição pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Ao ser entrevistada por um repórter da Folha de S.Paulo, ela mandou um petardo contra o jornal:
"Agora, vocês têm que parar de fazer ficha falsa, tá? Conhece a ficha falsa? Lembra dela?", disparou, relembrando o episódio de 2009 em que a Folha publicou como autêntico um documento sem origem comprovada. O objetivo da Folha, em 2009, segundo o portal Brasil 247, "era tentar evitar que ela derrotasse o tucano José Serra nas eleições de 2010, que Dilma venceu, a despeito da notícia falsa da Folha".
Vinte dias (20 dias!) depois da publicação, a Folha se retratou : "A Folha cometeu dois erros na edição do dia 5 de abril, ao publicar a reprodução de uma ficha criminal relatando a participação da hoje ministra Dilma Rousseff em planejamento ou na execução de ações armadas contra a ditadura militar. O primeiro erro foi afirmar na primeira página que a origem era 'o arquivo do Dops', Na verdade, o jornal recebeu a imagem por email. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada".
Bom relembrar isso (afinal, ainda estou aqui...) pra ver que a imprensa erra (com dolo ou sem dolo...) muitas vezes. A retratação é importante. Não pela imagem do veículo, mas pela obrigação de informar direito...