Em 31 de março de 1964, a milicada tomava o poder no Brasil com o apoio do big brother The United States of America. O Brasil mergulhou nas trevas durante 21 anos e o período mais sombrio foi durante o governo Médici (outubro de 1969 a março de 1974). Aí o pau cantou nas masmorras dos centros de tortura. Várias pessoas morreram depois de apanhar muito. Entre eles o ex-deputado Rubens Paiva. Outra vítima do regime militar foi o jornalista Vladimir Herzog executado em 1975 durante o governo do general Ernesto Geisel.
Nessa segunda-feira, 31, lembramos (para jamais esquecer!) a data do golpe contra o estado democrático de direito. A ditadura militar brasileira está entre as mais longas da América do Sul. Na Argentina durou "apenas" 7 anos (1976 a 1983). Mas também foi muito violenta. Assim como também no Chile em seus 17 anos de arbítrio (1973-1990); no Uruguai por longos 12 anos (1973 a 1985). Mas vida looongaaa mesmo teve a ditadura paraguaia: Inacreditáveis 35 (!) anos de mandos e desmandos do general Alfredo Stroessner. Durou tanto tempo que ele até foi "normalizado" por governos brasileiros - e alguns governadores paranaenses : O homem tinha até mansão à beira-mar em Guaratuba... Ele comandou o Paraguai com mão de ferro de 1954 a 1989! Bolívia e Peru também sofreram com governos autoritários.
O que é preciso fazer é uma reflexão nesse 31 de março pra, dento da lei, lembrarmos que tudo precisa ser feito para que o Brasil não caia, de novo, numa ditadura. Entre 2019 e 2022, o governo "flertou", novamente, com o autoritarismo enchendo de milicos o comando central e enaltecendo torturadores da época tenebrosa.
Não podemos permitir que isso se repita.
Ditadura, nunca mais!
