Quando os relógios marcarem (e os sinos dobrarem...) às duas da tarde, horário de Brasília, nessa segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, Donald John Trump, um geminiano de 14 de junho de 1946, portanto nascido um ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial, vai ser empossado como presidente dos Estados Unidos da América.
Aliás "reempossado". Já foi presidente de 2017 a 2020. Perdeu para Joe Biden em 2020 e venceu Kamala Harris (vice de Biden) em 2024. Vai ser o primeiro presidente americano condenado e sentenciado a exercer o cargo. Mas ele está cagando e andando pra isso... porque, apesar de receber a punição da Justiça sobre 34 acusações de fraude fiscal (ele teria pago 130 mil dólares a uma ex-atriz pornô com a qual teve um caso há alguns anos...) o juiz que presidia o julgamento o isentou de qualquer punição: sem cadeia, sem multa, sem prestação de serviço comunitário.
Pra justificar a "absolvição" de Trump (apesar de condenado...) o magistrado meteu um "sambarilove" e disse que condenava a pessoa física mas que não poderia condenar o gabinete presidencial porque, naquela altura do julgamento, o sujeito já era presidente eleito dos EUA. Em caso de condenação, ele não poderia assumir o cargo... o mundo entendeu perfeitamente a estratégia jurídica...
Poisintião... isso posto, meu nobre, eis que teremos a volta do império de extrema-direita ao poder com muita sede de ultraconservadorismo. E ele chega com o apoio não só do povão americano (a maioria votou nele, apesar da eleição ser indireta...) mas, dessa vez, com a retaguarda dos donos das chamadas "big techs" - as empresas de tecnologia. Elon Musk (X), Mark Zuckerberg (Facebook e Threads), Jeff Bezos (Amazon) e até o "fofinho" e gente boa Bill Gates (Microsoft) estão com ele...
Olha só: Até o TikTok ("aquela empresa chinesa e comunista", como dizia Trump na campanha...) já está se acertando com o hómi pra continuar nos EUA. Motivo: Muitos dos votos que elegeram Donald vieram dos jovens. A moçada que curte demais essa rede social...
E o que esperar da nova administração da Casa Branca? Especialistas em política internacional ouvidos, lidos e chereteados pelo Bora Pensar! afirmam: Adeus aos direitos humanos... "goodbye" à defesa do clima global... apoio aos países (e candidatos à presidência) de extrema-direita... um nacionalismo radical... É parecido com o que ele já fez, mas agora "turbinado" pelas mudanças tecnológicas, principalmente na área de comunicação.
Como definiu a revista alemã "Der Spiegel":
Autoritarismo, Egoísmo e Imperialismo.