Como o mundo já sabe, Lula passou por uma cirurgia de emergência na madrugada dessa terça-feira. Foi para estancar uma hemorragia cerebral. Esse quadro hemorrágico seria uma sequela daquele tombo que ele sofreu no banheiro de casa em outubro.
Enquanto boa parte do país está comovido com a operação e desejando melhoras para o presidente, o "deus" mercado financeiro reagiu de maneira bem diferente. De acordo com texto da ISTOÉDinheiro, especialistas da área financeira (leia-se Faria Lima...) reagiram com "otimismo" (!) com a possibilidade de Lula não disputar a eleição de 2026 por causa de problemas de saúde.
Para os profissionais da área de finanças, o presidente é um "empecilho" ao avanço da pauta fiscal. A desistência dele em concorrer à reeleição é vista como uma oportunidade de melhora fiscal. De acordo com um executivo ouvido pela reportagem, "é delicado falar em saúde, mas o mercado vê nas figuras do vice, Geraldo Alckmin ou do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alternativas melhores que o presidente".
"Melhores" para quem especula no mercado de ações (em alta nessa terça-feira) e no câmbio (dólar e euro em leve queda). Ou seja, os engravatados querem Lula da Silva longe do Palácio do Planalto. E esperam que a saúde dê uma forcinha nisso.
Um absurdo! Coisas de ratos e urubus.
