O ano vai terminado com uma estatística muito preocupante no país vizinho: Quase 25 milhões de argentinos vivem abaixo da linha de pobreza. A informação é do INDEC - Instituto Nacional de Estatística e Censos. São quase 53% de pobres.
O que é terrível: Mais de 66% das crianças menores de 14 anos são pobres. Duas em cada três. De acordo com o UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância - "todos os dias, um milhão de meninas e meninas vão dormir sem jantar no país". O que também é terrível: 1,5 milhão pulam uma refeição durante o dia.
Segundo reportagem da BBC Brasil, o problema é agravado pelo aumento do emprego informal que representa hoje cerca de 47% dos trabalhadores. São dados oficiais. O noticiário também traz a informação de que a renda vem perdendo valor há anos, mas a perda é aprofundada pela desvalorização e pelo salto inflacionário do primeiro trimestre de 2024.
É sempre difícil comparar situações porque há dados sociais e econômicos de cada um. Mas enquanto a Argentina se vira nos 30 pra conviver com índice de pobreza tão alto, no Brasil o PIB cresceu 0,9% no 3º trimestre de 2024, diz o IBGE. E deve fechar 2024 com um crescimento total de 3,5%.
Ou seja, mesmo com dificuldades politicas e lutando contra a Faria Lima que joga contra qualquer iniciativa que beneficie os mais pobres, o governo progressista de Lula (PT) vai melhorando (devagarzinho... mais vai) a economia em Terra Brasilis. Enquanto isso, o ultraliberal/ultraconservador Milei além de não resolver problemas estruturais, em um ano vai afundado ainda mais as condições de vida dos argentinos.
*** BREAKING NEWS!!! Notícia que saiu na manhã dessa quarta-feira, 4 de dezembro: De acordo com o IBGE, caiu o nível de pobreza e de extrema pobreza no Brasil no governo Lula que começou em 1º de dezembro de 2023. Cerca de 8,7 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza. Mas cerca de 40% dos brasileiros ainda estão nessa condição. Ainda: 3,1 milhões deixaram a extrema pobreza. Essa condição ainda afeta 9,5 milhões de habitantes.