Com o advento das redes sociais, ficou "fácil" chamar todo mundo de gênio: "gênio" do cinema; "gênio" da televisão; "gênio" das artes plásticas; "gênio" do futebol etc etc... Mas, na música, esse, foi, realmente, GÊNIO: Quincy Jones (batizado Quincy Delight Jones Jr., nascido em Chicago, EUA, em 14/03/1933). Ele morreu nesse domingo, 3, aos 91 anos, em Los Angeles, em casa, ao lado da família. A causa não foi informada.
Produtor musical, arranjador vocal, fez produção de trilhas sonoras do cinema. Durante meio século trabalhou com artistas de jazz ao pop rock. Esteve no estúdio, entre outros, com "The Voice", Frank Sinatra, Count Basie, Ray Charles, Duke Elligton, Sarah Vaughan e o Rei do Pop, Michael Jackson.
Com Jackson, uma lembrança à parte: Jones simplesmente reescreveu a música Pop com o disco "Thriller", o álbum mais vendido da história.
O produtor também era um grande apreciador da música brasileira. Como um mestre que era, gostava da Bossa Nova. Entre os artistas, Simone ("uma das maiores cantoras do mundo"), Milton Nascimento e Ivan Lins.
Ativista social, com o apoio de Martin Luther King, fundou, na década de 1960, o Instituto para a Música Negra Americana que realizou eventos para conseguir fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música afro-americana.