quinta-feira, 14 de novembro de 2024

BRASÍLIA: SE ACHAR QUE ATENTADO É COISA DE "LOUCO" E DE "TIA VÉIA DO ZAP" O TERROR PODE CONTINUAR

    


    Quem dizia era o filósofo e radialista Luiz Carlos "Cadeia" Alborghetti: "Rasgar nota de 100 não rasga, né?" Ou seja, maluco não era. Foi candidato a vereador em Santa Catarina, pelo PL, partido do Bozo. Também teve pequenos negócios na cidade dele, Rio do Sul, antes de mudar para Brasília há 4 meses.
    O que tá na na cara ( e ele produziu provas contra ele mesmo pelas postagens nas redes sociais...), é que era um sujeito fanatizado pelo bozonarismo. Alguém que foi assimilando as ideias de "é preciso prender os ministros do STF"... "É preciso o impeachment dos ministros do STF..." "É preciso não respeitar decisões do STF" ... "Houve fraude nas urnas eletrônicas" (denúncia gravíssima sem nunca provar) ... Todas "teses" ligadas ao ex-mandatário inelegível.
    O sujeito que se explodiu foi identificado oficialmente. Trata-se, realmente, de Francisco Wanderley Luiz. Na casa dele em Ceilândia, a PM do Distrito Federal encontrou outras bombas. E pelas publicações que fez, deu pra ver que era uma mistura de manifestação política com fundamentalismo religioso. 
    É hora do quê? De fazer andar o tal "inquérito do golpe" processando, julgando e, se for o caso, prendendo os golpistas. Aqueles peixes graúdos que organizaram a financiaram a turba de extrema-direita.
    Enquanto as forças policiais, as lideranças políticas ficarem tratando o caso da tentativa de golpe no 8 de janeiro como "coisa de louco" ou de "manifestação de tia véia do zap", e enquanto o STF não tomar medidas mais enérgicas contra mandantes e financiadores da tentativa de golpe, esses terroristas vão continuar atuando.