sexta-feira, 25 de outubro de 2024

SÃO PAULO: BOULOS DESCEU AO "CASILLERO DEL DIABLO" E DEU UM ABRAÇO NO PRÓPRIO

  


      Apesar da esquerda "acadêmica", de "bolha", de "gabinete", espernear, o candidato à prefeitura, Guilherme Boulos (PSOL), aceitou o convite do ex-coach e terceiro colocado no primeiro turno, Pablo Marçal (PRTB), para uma sabatina no "território" do sujeito, ou seja, numa live dele.
    Marçal estava em Roma (onde diz estar passando férias para "descansar" da intensa campanha eleitoral e pra realizar o sonho de um dos filhos dele: o piá disse para o pai que o sonho dele era tomar um gelato na capital italiana... e Boulos, pelo "cenário", estava no escritório de campanha ou na casa dele.
    O candidato Ricardo Nunes (MDB) também foi convidado mas não topou participar da conversa.
    A esquerda - que reza apenas pela cartilha acadêmica - estava com medo de alguma "pegadinha" do sujeito; de ele ser agressivo. Temor sem sentido. Logo de cara Marçal afirmou que eles deveriam "se respeitar" na conversa.
    A sabatina de um pouco mais de uma hora foi tranquila para Boulos e também para Marçal. Chegaram até a dar algumas risadas.
    O ex-coach perguntou se Boulos votaria nele se o segundo turno fosse Nunes x Marçal. O candidato do PSOL disse, mais de uma vez, que não faria isso: "Apertaria o número 50". O número do PSOL. Ou seja, anularia.
    Por sua vez, Boulos perguntou se Marçal votaria nele, caso esteja de volta ao Brasil até domingo. Marçal respondeu: "Sem nenhuma chance! Não voto na esquerda. E o Nunes também faz parte dessa esquerda. Se votar, vou anular".
    Apesar disso, "liberou" os quase 30% de eleitores que votaram nele no primeiro turno pra votar em quem quiserem nesse domingo. Ele aposta que a abstenção vai ser grande.
    No final, pra não perder o costume de  fazer alguma "ameaça", como sempre, Marçal mandou: "Boulos, não pense que vai ser essa moleza caso a gente se encontre em alguma eleição daqui pra frente..."
    Guilherme Boulos respondeu:
    "Nem pensei diferente. E saiba que adversário a gente não escolhe. Eu não fujo de debate, da troca de ideias".
    Estava dado o abraço.