Vai ser uma "briga" de conservadores. De um lado, Eduardo Pimentel (PSD) da, digamos, "direita moderada" (com apoio de Greca, Ratinho Junior e Bozonaro), de outro, Cristina Graeml ( PMB), da extrema-direita (com apoio de Pablo Marçal). Ela afirma que também tem o apoio de Bozonaro (PL).
Cristina diz, ainda, que, no primeiro turno, foi boicotada pela imprensa e pelos institutos de pesquisa. E que não contou com a ajuda da máquina pública do estado e da Prefeitura.
Em entrevista coletiva ela disse: "Durante a campanha ouvi de várias pessoas que eu deveria ser a voz dos conservadores de Curitiba. O problema foi enfrentar o sistema dos partidos, que dificulta a filiação a esses partidos".
E ela fez ironia com a presença do outro candidato, Eduardo Pimentel, no TRE:
"Pode vir Eduardo. Aqui não vai ter cadeirada!"
Pimentel chegou e também soltou o verbo:
"No segundo turno vamos ter 20 dias de muito trabalho. Debates. Vai ser uma nova eleição. Vamos discutir o futuro de Curitiba. Tenho o apoio do ex-presidente Bolsonaro com o vice da minha chapa indicado pelo partido dele, Paulo Martins. A cidade não pode cair numa aventura."
E o apoio de quem perdeu a eleição? Ducci e Leprevost, por exemplo? Tanto Pimentel quanto Cristina dizem que ainda é cedo pra discutir isso.