O PSB, do candidato Luciano Ducci (que ficou em terceiro lugar para prefeito em Curitiba) afirmou, em nota, que vai ficar "neutro" no segundo turno. Ou seja, não vai apoiar nem Eduardo Pimentel (PSD) nem Cristina Graeml (PMB).
O partido defende esta posição afirmando que "é em respeito aos eleitores curitibanos que queriam uma administração mais voltada ao problemas sociais".
O PDT, do candidato à vice de Ducci, Goura, também deve ir pelo mesmo caminho. Mas a decisão sai numa reunião nessa quarta-feira,9. Em entrevista ao portal Plural, Goura afirmou que a tendência, a tendência, é que o partido não apoie nenhuma das duas chapas.
E o PT? Ainda na noite dessa terça-feira,8, o partido deve se reunir e tomar a decisão. Os petistas também tendem à "neutralidade".
Bora Pensar! "Neutro" é detergente e sabonete. Cada um decide o que considera melhor. Mas adotar a "neutralidade" é meio que fugir de uma responsabilidade. Político tem que ser claro para o eleitor sobre o que pode ser melhor (ou menos ruim) para a cidade. Afinal, mesmo que não se recomende o voto em ninguém, alguém vai ser eleito...Político tem que ser o contrário do sabonete: precisa ser "ácido" e irritar na medida certa...
E o "não-voto" é o fim do mundo. Aí é covardia. "Medo" de assumir uma posição:
"Sou neutro, mas recomendo que não se vote em determinada chapa".
Aí tá assumindo um lado!
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