Entre um jantar para apoiar um candidato em Santa Felicidade e uma janta com "costelas dançantes" no Gato Preto, um jornalista amigo prefere a segunda opção. E "não o culpo", "não o condeno".
Convescotes políticos já são um porre por natureza. Com vinho ruim, então, deuzolivre... Ainda mais se o jantar trouxer no cardápio o salário de servidores pra bancar a campanha de determinado candidato.
E o que causa a maior dor de barriga é ouvir o acusado dizer que "se trata de um caso isolado". Ah, tá! Então ele quer que o Zé Ruela aqui acredite que o aspone que tentou extorquir os barnabés:
1. Teve (e somente ele...) a ideia "genial" de reunir os bagres e mandar eles pagarem convites caríssimos para o dito jantar.
2. Ele ( e somente ele...) decidiu os valores a serem pagos.
3. Que o cidadão "agiu sozinho". Que ele não foi orientado nem mandado pelo capo ou pelo don...
Outra coisa: É no mínimo curioso (pra não dizer criminoso...) haver essa "inversão" de ações. A gente já ouviu muitas histórias de candidatos (de todos os níveis de cargos) que tentam (e há quem consiga!) comprar votos dando dinheiro, jogo de camisa de futebol, bola, cesta básica, marmita, pagando uma conta de luz.... mas obrigar o eleitor a pagar por apoio não lembro de ter ouvido falar. Alguém diz: "Você tem que pagar tanto para a campanha do ciclano..."
É de dar um desarranjo geral.
Melhor ir comer no Gato Preto. As "costelas dançantes" estão lá!