segunda-feira, 16 de setembro de 2024

SÃO PAULO: QUEM FERE UM IDOSO, POR UM IDOSO SERÁ FERIDO

    


    A trajetória "pública" dele começou, digamos, envolvido num caso policial na década de 2000. Foi investigado, acusado e condenado porque teria participado de um grupo que dava golpes em idosos via internet. Só não ficou em cana porque, nos caminhos judiciais, o crime foi considerado prescrito.
    Pois não é que a vida deu voltas, o mundo deu muitas voltas, e ele (37 anos) foi ferido por um idoso (Datena, 67 anos). Ao provocar até a exaustão o adversário na eleição para a Prefeitura, conseguiu o que queria: tomou uma cadeirada do "véio". Objetivo: Se "vitimizar", buscar mais apoio do gado que já vota nele e, óbvio, buscar mais votos para ir para o segundo turno.
    É a tática da extrema-direita. Sem argumentos, parte para a violência. Ou busca a violência dos oponentes.
    Culpa só dele? Claro que não, né?! Em primeiro lugar da Justiça Eleitoral que aceitou a candidatura e, depois, não suspendeu a participação dele na campanha. Também da imprensa. Não dá pra passar pano... Chama o biltre para debates sem precisar convidá-lo. Explico: As emissoras só são obrigadas a convidar candidatos que sejam de partidos com pelo menos 5 representantes na Câmara Federal. E o partido dele não tem essa representação mínima...
    O sujeito foi normalizado pela mídia. Assim como o Bozo foi em 2018.
    E, vamos ser sinceros: Esperar que os candidatos respondam só aquilo que os organizadores do debate querem é ser inocente pra caramba! "Senhor candidato, por favor, foco no assunto perguntado!" Você acha que eles vão "respeitar" essa "ordem"? Eles dão risada e falam o que querem. 
    Alguém quer ouvir propostas? As pessoas querem é que o circo pegue fogo. A maioria dos candidatos está ali para desconstruir a imagem dos inimigos.
    Quem organiza debate quer o quê? Ouvir propostas? Mesmo? Quer é audiência!
    E essa era uma pedra (ou cadeira?) cantada: Deixaram um louco solto na eleição que xinga adversários, atua de maneira mais baixa, provoca o quanto pode. Até tomar cadeirada.

    Veja o vídeo da provocação que o ex-coach faz e , alguém ao fundo, diz: "Não, Datena, não!"  


(fonte:YouTube)