Será que finalmente acabou a "Era Bernardinho" no vôlei masculino? Será que está na hora de uma renovação "do piso ao teto" no time Brasil? Nossa última medalha de ouro foi justamente com Bernadinho no Rio 2016. Aí ele resolveu deixar a seleção. Na Olimpíada de Tóquio em 2021, sob o comando de Renan Dal Pozo, os brasileiros terminaram em quarto lugar. Perderam a medalha de bronze para a Argentina. Desde 2000, em Sydney, que o nosso vôlei não ficava sem medalha no masculino.
Depois da derrota para os Estados Unidos, em Paris 2024, por 3 sets a 1, Bernardinho ainda não sabe se vai continuar frente à seleção. Ele pretende. Mas não depende só dele. Dois fatores são decisivos: A vontade da família dele e a vontade da CBV. É a Confederação Brasileira de Vôlei que decide se o treinador segue com o trabalho ou não.
Bernardo Rezende afirma que não é hora de desistir: "Quero poder ajudar a voltar à melhor fase. Não quero sair do processo com um gosto amargo."
O técnico que já ganhou 2 medalhas de ouro e 2 pratas com o Brasil reconhece que ele mesmo precisa melhorar: "Eu preciso aprender a lidar com a nova geração. Não é assim, não é assado. Eu tenho que ser melhor para eles. Não é gritando mais ou gritando menos. Eu tenho que aprender."
Na entrevista coletiva em Paris, Bernardinho cravou:
"Você pode escrever o que eu vou dizer aqui: O voleibol masculino vai voltar pra briga com esses caras. Não tá brigando, mas vai brigar mais com esses principais times."
O primeiro grande desafio do técnico (caso ele continue) vai ser renovar a equipe. Coisa que Renan começou e não conseguiu dar prosseguimento.
Agora tem que pegar uma piazada em formação e colocar pra ralar.