terça-feira, 30 de julho de 2024

VENEZUELA : BIDEN VAI CONVERSAR COM LULA SOBRE ELEIÇÃO NO PAÍS DE MADURO

    


    Sabe qual o país com a maior reserva de petróleo do mundo? Confessa... você pensou na Arábia Saudita, né? Deve ser por causa dos "petrodólares" dos quais tanto sempre se falou. Mas, um estudo de 2020 (é o mais recente) mostra que é a Venezuela que lidera o ranking. Seguida de perto pelos árabes. Em terceiro, bem mais abaixo está o Canadá. Os Estados Unidos aparecem em nono, e o Brasil em décimo quarto. Então dá pra ver porque os americanos estão "tão interessados" na democracia venezuelana...
    A "pedra  no sapato" (ou o entupimento no cano de petróleo...) do Grande Irmão do Norte se chama Nicolás Maduro Moros (olha, é quase "parente" do Marreco...). Maduro, 61 anos, foi reeleito presidente da Venezuela com 51% dos votos. Isso segundo o CNE ´- Conselho Nacional Eleitoral, que é ligado ao governo. O adversário dele, Edmundo Gonzales, ficou em segundo com 44%.
    Mas a oposição afirma que houve "fraude" na eleição, mas, até agora, sem provas. O "couro está comendo" e o que "está pegando", é a não divulgação, até agora, das atas do pleito. 
    Ao contrário de Argentina, Chile e Uruguai (países governados pela extrema-direita e direita), o Brasil e os Estados Unidos ainda não contestaram o resultado. Estão cautelosos. Só  exigem a divulgação das atas. Afinal, cautela e um barril de petróleo não fazem mal a ninguém...
    Diante desse quadro, o (ainda) presidente dos EUA, Joe Biden, vai bater um fio para o colega dele brasileiro, Lula, pra discutir esse impasse que perturba o sono dos governantes das Américas. Está marcado para as 3 e meia da tarde dessa terça-feira. Falam em "telefonema". Mas telefonar era coisa da época da guerra fria. Existia o "telefone vermelho" que ligava Washington à Moscou. Hoje, acredito, deve ser via videoconferência, em 4K, coisa moderna...
    Nicolás Maduro está no poder desde 2013. De lá pra cá, vem sendo reeleito com muita gente sempre sempre xingando. No meio dessa turba, estão vários jornalistas (alinhados com os EUA e com os patrões), que acusam o mandatário venezuelano de "fraudar" as eleições, mas nunca apresentam provas. É aquela resenha de rede social: "É claro que houve fraude!". Mas cadê a prova. 
    Jornalistas que chamam Maduro de golpista e que votaram no Bozo.
   Não considero Maduro o presidente ideal. Nem sou fã do regime político da Venezuela. Mas vai se fazer o quê? "Patrocinar" um golpe no país vizinho? "Mandar" prender o presidente? 
    Com a palavra, os especialistas em Relações Internacionais.
    Fiquemos, nós, com um ditado venezuelano:
    "Amanecerá y veremos". Ou seja: "Amanhã há de ser outro dia".