O Pink Floyd já cantou o lado escuro da Lua na música "Dark Side of the Moon". E a China parte para a conquista deste lado afastado do nosso satélite natural. Nessa sexta-feira, os chineses lançaram essa missão inédita para coletar material lunar.
Não é um voo tripulado. Equipamentos robóticos farão o "serviço". A viagem, toda, deve durar 53 dias. Não é a primeira vez que a China manda um foguete para a Lua. No já (longínquo!) 2013, o país fez a primeira alunissagem. De lá pra cá, já fez outros dois pousos em 2019 e em 2020.
A ideia é - até o fim dessa década - mandar o primeiro voo tripulado e construir a ILRS - Estação de Pesquisa Lunar Chinesa. Mas os chineses não estão sozinhos nessa. Até agora, outros 12 países fazem parte do projeto: África do Sul, Azerbaijão, Belarus, Egito, Etiópia, Nicarágua, Paquistão, Quênia, Rússia, Tailândia, Turquia e Venezuela. Especialistas afirmam que essa deve ser uma das grandes corridas tecnológicas do século 21.
E os americanos (que até agora fizeram o único voo tripulado para a Lua), que "se espertem" para - literalmente - não perder essa corrida. Mas para isso, depende da liberação de verbas do Congresso. E também há um fato que "complica" esse avanço científico: Por lei, aprovada pelos parlamentares, os EUA não podem ter cooperação com os chineses na área espacial. Por que? Não tenho a menor ideia. Será que é porque eles são comunistas?
Se continuarem pensando assim - com a cabeça ainda na Guerra Fria - os americanos vão perder o foguete da história...
