Qual é o objetivo? Ser candidata ao Senado, caso o marido, o (ainda) senador Sérgio Moro (União Brasil/PR) seja cassado. A sessão do TRE-PR está marcada para primeiro de abril. E não é mentira!
Rosângela é deputada federal, pelo mesmo partido do marido, eleita por São Paulo - recebeu 217 mil votos - para onde mudou o título. Ela é de Curitiba. Agora muda o documento eleitoral de volta ao Paraná. A lei determina: Quem quer ser candidato a algum cargo, precisa ter o domicílio eleitoral definido 6 meses antes da votação.
Caso haja um novo pleito para o Senado, será no mesmo dia da eleição para prefeitos e vereadores marcada para 6 de outubro próximo.
A "conja" (como já se referiu a ela, Moro...), tentando uma possível candidatura para o Senado Federal, mexe com as eleições no estado e joga gasolina nessa fogueira quase sempre apagada da política local.
No atual cenário, já pintaram alguns interessados no cargo: Pelo PT, fala-se na deputada federal Gleisi Hoffmann. O ex-senador Roberto Requião (também do Partido dos Trabalhadores) igualmente é citado.
Outro Sergio, o Sergio Souza, também estaria de olho no cargo. Ele é deputado federal pelo MDB/PR, representa o agronegócio e já foi senador entre 2011 e 2014.
A eleição suplementar também atrai o desejo de mais um deputado federal: Nos bastidores da direita, comenta-se sobre uma possível candidatura de Ricardo Barros (PP/PR).
Da esquerda à direita, não faltam interessados.
Resta saber se Moro perderá o mandato pela acusação de abuso de poder econômico na eleição de 2022.
