Veja como a conta "fecha bonitinho": Ontem divulgamos aqui que executivos do setor financeiro ouvidos na pesquisa Quaest afirmam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz "um bom trabalho". 50% deles têm essa visão. Mais: o presidente do Banco Central, o ultraliberal Roberto Campos Neto, é uma das "autoridades preferidas" desses profissionais. Lula (PT) não entrou no "círculo de preferência" dos "Faria Limers".
Dito isso, devo informar que, de acordo com o portal Brasil 247, o Ministério da Fazenda estaria pressionando o presidente da República a pagar dividendos extras da Petrobras. Ou seja, mais lucros sobre as ações para os acionistas. A justificativa: Toda essa grana (que não é pouca...) voltaria aos cofres do governo em forma de investimentos "no futuro". Um "futuro" que ninguém sabe quando vai ser.
Haddad sempre foi apontado como "o mais tucano entre os petistas": professor universitário, ideias mais liberais, ternos bem cortados, pose de galã...Também já foi dito que ele é "um tucano no ninho do PT".
Em 2018, a jogada de Lula até que foi boa: Como estava preso, apoiou Fernando Haddad para presidente com Manuela d'Ávila como vice. Assim, pensou que agradaria o "Deus Mercado", o povo do PT e o eleitorado feminino. O problema foi que Lula não contava com a falta de carisma de Haddad, que ficou evidente. Aí o Bozo "atropelou" naquela eleição...
Agora com a "chave do cofre na mão", Fernando Haddad está com mais poder pra agradar o setor financeiro. Mas se ele está pensando, quem sabe, em ser um novo Sergio Massa (ex-ministro da Economia e ex-candidato à Presidência da Argentina), é bom "ficar ligado"...
Pode "pintar" um Javier Milei pelo caminho...
