A foto deste texto foi publicada no jornal New York Times. O inelegível dentro da embaixada da Hungria. "Foi lá apenas para manter contatos políticos com o primeiro-ministro Viktor Orbán", dizem assessores. Mas... o premiê está lá na Hungria. Se houve contato - e por telefone - havia necessidade de "internamento" na embaixada? Não poderia ser de casa, mesmo? Tipo lá da Vivendas da Barra???
O sujeito, claramente, parece estar "testando" as instituições políticas e judiciais do Brasil. Tipo: "Vou ficar 2 dias lá dentro. Se ninguém fizer nada, é um caminho..."
Mas tem gente que fez. E adivinhe quem? O ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu 48 horas para o Bozo (PL) se explicar porque passou esse tempo "hospedado" no local. Bora lembrar que embaixada é território do país que é representado. No caso, a Hungria. A "hospedagem" foi entre os dias 12 e 14 de fevereiro, quatro dias depois de o inelegível ter o passaporte retido pela Polícia Federal.
O Ministério das Relações Exteriores também se manifestou: convocou o embaixador da Hungria, Miklós Halmai, para dar explicações. O gesto de receber o sujeito na embaixada tem sido entendido como uma "interferência" do governo húngaro nos assuntos internos do Brasil.
Foi o jornal NYT que revelou o período de "abrigo" de Bozo no local.