Será que em livros ele buscava "inspiração" para cometer crimes? Buscava "ideias"? Lendo, "homenageava mitos" do submundo? O fato é que um dos bandidos mais poderosos do PCC (primeiro Comando da Capital), Cristiano Lopes Costa, 41 anos (o Meia Folha), mantinha, no apartamento de luxo dele no Guarujá, litoral paulista, uma coleção de livros sobre o crime organizado.
Quem me informa é o jornalista Josmar Jozino, do UOL. A biblioteca já havia sido descoberta em 2019 numa "batida" da polícia. O fato novo é a morte de Meia Folha. Ele foi assassinado a tiros na terça-feira à noite no Guarujá.
A polícia trabalha com duas linhas de investigação do crime: Uma seria um racha interno no PCC. Outra seria uma possível briga com políticos da região.
Entre os livros da biblioteca de Meia Folha estão: "O Poderoso Chefão", "Máfia Export", "O Dono do Morro", "Família Corleone", "O Chefão dos Chefões" e "CV-PCC".
Um "intelectual" a serviço do crime, ou um criminoso "intelectual"?