Sigilo da fonte é garantia constitucional para jornalista. A gente sabe que tá "assim, ó" de "jornalista" aventureiro, "doidinho" pra acabar com essa garantia. Uns por simples puxa-saquismo dos patrões; outros por "ciumeira" por tomar furos de colegas.
Agora no caso da "hospedagem" do Bozo (PL) na embaixada da Hungria, há quem se intitule "jornalista" e esperneou (sobre o fato do jornal americano N.Y. Times dar, em primeira mão o assunto):
"Quem, afinal, 'vazou' os vídeos de Bolsonaro na embaixada da Hungria? E por que para o The New York Times?"
Do jeito que essa pessoa coloca o assunto, tá querendo que os editores do NYT venham correndo e digam: "Olha... tá aqui. Foi essa a fonte!"
Óbvio que quem é jornalista profissional não tem a menor obrigação de fazer isso. Seria um absurdo.
Mas sigamos: Outra parte da pergunta é "por que para o The New York Times?"
Aí dá pra imaginar...porque a fonte pode ter pensado que , aqui no Brasil, a imprensa "profissional" poderia engavetar o assunto. Porque a grande mídia brasileira está mais preocupada em "causar" com móveis do Palácio do que em seguir os passos de um golpista que está só esperando a primeira oportunidade de fugir do país. E durante o carnaval (período do inelegível na embaixada), a imprensa estava interessada na "bronca" de duas cantoras que "discutiram" se haveria - ou não - o apocalipse....
Bora lembrar que o que muitos/muitas analistas mais gostam é de "aprontar correria" na Redação/Estúdio e ficar gritando: "Minha apuração.... minhas fontes me disseram... só eu tenho....".
É tentativa, todo dia, de demonstrar falsa eficiência...