Primeiro decreto de Javier Milei, extremista de direita, na Presidência da Argentina: Destruir a área social do governo. Numa canetada só, acabou com os ministérios da Educação, dos Direitos Humanos, do Trabalho e da Cultura.
Mas os argentinos não têm do que reclamar. Escolheram, nas urnas, esse "futuro sombrio", como estão sendo chamados os próximos passos do governo que só começa.
E começa "daquele jeitão". Depois de prometer "seriedade", "profissionalismo", "fim da política tradicional" (não, não falamos de promessas feitas no Brasil em 2018...), eis que Milei revogou um decreto sobre nepotismo e nomeou a irmã, Karina, secretária-geral da Presidência.
Estudiosos da trajetória de Javier Milei afirmam que a irmã tem uma grande influência sobre ele tanto na vida particular como na vida política. Por ser brigado com os pais, o novo presidente da Argentina praticamente foi criado pela irmã.