O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, conhecido como "Bibi", declarou guerra ao Hamas depois do ataque do grupo palestino ao território israelense nesse sábado. Num primeiro balanço, "ao menos" 40 pessoas morreram e, pelo menos, 300 ficaram feridas.
Bibi declarou: "Eles vão pagar um peço sem precedentes." E, óbvio, em conflito, o número de mortos, feridos e a destruição dos dois lados devem crescer. Para especialistas, como o jornalista Igor Gielow, a contraofensiva é a resposta esperada de Netanyahu que teria falhado - junto com a inteligência do país - na previsão (e na prevenção) de um possível ataque da organização islâmica.
E olha só: A ofensiva ocorreu no dia seguinte do 50º aniversário do começo da Guerra do Yom Kippur (também conhecida como Guerra Árabe-Israelense entre 6 de outubro e 26 de outubro de 1973.).
A investida desse sábado do Hamas é classificada por Gielow como "um dos maiores fracassos dos propalados serviços de inteligência do estado judeu."
Outros países reagiram de forma protocolar. Desde a Rússia (!) que pediu: "Apelamos aos lados palestino e israelense para que implementem um cessar-fogo imediato, renunciem à violência". A Ucrânia mandou: "Expressamos nosso apoio a Israel no seu direito de se defender".
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan (que é conhecido por não simpatizar muito com a democracia...) declarou: "Apelo às partes para agirem com moderação".
Comissão Europeia: "É o terrorismo na sua forma mais desprezível. Israel tem o direito de se defender".
Emmanuel Macron, presidente da França:"Condeno veementemente os ataques terroristas qe atingem Israel."
Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido: "Estou chocado com os ataques desta manhã dos terroristas do Hamas contra cidadãos israelistas".
Entre discussões, tiros pra lá, tiros pra cá e guerras, Israel e Palestina vêm se desentendendo desde o pós-guerra na década de 1940, com a criação do estado de Israel e com nada para os palestinos.
Especialistas são unânimes em afirmar: O conflito histórico seria resolvido com a criação de um estado oficial da Palestina. Mas a ONU não se mexe...
E Bibi tem um histórico de relações no mínimo polêmicas. Se dá bem com os ex-presidentes Trump e Bozo.
É de paz que a região precisa. Os dois lados devem ceder um bocadinho pra se chegar a um acordo. Difícil.
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