terça-feira, 17 de outubro de 2023

"ATO GOLPISTA TEM NOME E SOBRENOME: JAIR MESSIAS BOLSONARO"


    "A democracia brasileira foi atacada, massas foram manipuladas com discursos de ódio, milicianos virtuais foram empregados para disseminar o medo, desqualificar adversários e promover ataques ao sistema eleitoral".

    Esse é um trecho do relatório final da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que começou a ser lido na manhã dessa terça-feira, 17, pela relatora Eliziane Gama (PSD/MA). A conclusão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito tem cerca de 900 páginas.
    Ela não teve dúvidas em apontar quem é o "autor intelectual" da tentativa de golpe contra a democracia no país:
    "As investigações aqui realizadas, os depoimentos colhidos e os documentos recebidos permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro".
    Em outro trecho, ela afirma:
    "A democracia brasileira foi atacada, massas foram manipuladas com discursos de ódio, milicianos virtuais foram empregados para disseminar o medo, desqualificar adversários e promover ataques ao sistema eleitoral.[...] O Oito de Janeiro é obra do bolsonarismo".
    Pelo "calhamaço" do relatório final, dá pra constatar que a CPMI realizou um trabalho detalhado e foi fundo nas investigações. Mas aí surge aquela dúvida do "cidadão comum", do Zé Ninguém, do "Joe Nobody":
    "Tá... mas no que isso vai dar? Algum peixe grande vai ser punido? Haverá cadeia para ricos e poderosos?"
    E essa dúvida faz sentido: Quem foi - de fato punido - depois da CPMI da Covid-19? Falo de pessoas "graúdas", de engravatados ou da turma do verde-oliva...

    * Com informações da Revista Fórum