PODE, FRANCIS?
Primeiro (em meia a tantas, infelizmente...) sujeito escreve livro pra transformar ex-juiz (considerado suspeito pelo STF) em herói nacional. Pra completar, reúne a família com o "homenageado" para o lançamento da "obra".
Aí, aparece "bastidor" de uma gravação de entrevista com o genocida, fascista e negacionista (quando ele estava no poder) com (outro) repórter dizendo: "O senhor está entre amigos... votei no senhor... fale o que achar melhor".
Esses "momentos de sabujice" não são situações "ao acaso". Aí tem "convicção" política desses repórteres/apresentadores/produtores, mas tem, também - e muito - da orientação dos patrões.
Donos do negócio chamado mídia fazem seus acertos econômicos e determinam a pauta dos (tele)jornais. Pessoa que pega um computador ou um microfone só fala aquilo que o patrão permite. Ou o que ele manda.
"Ficar no emprego" também tem limite. Quem se considera "profissional" tem que estabelecer (ao menos) uma divisa entre ser um homem ou ser um rato. Tem que deixar isso claro para o chefete da hora ou para o patrão.
Como respondeu uma vez o humorista Groucho Marx ao ser perguntado se ele era um homem ou um rato:
"Jogue um pedaço de queijo no chão para saber!"
FRANCIS, PODE?