Deltan Dallagnol, ex-procurador da República, deputado federal cassado por ser considerado ficha suja pelo TSE:
"Élcio Queiroz, delator no caso Marielle, está preso preventivamente desde março/2019, há mais de 1.500 dias. Cadê o ministro Gilmar Mendes, os advogados do prerrô e os jornalistas que criticavam as prisões alongadas de Curitiba? O problema era a Lava Jato, né? [...] Delação agora é prova?"
Tiago Barbosa, jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo:
"Nunca esqueçam quem a mídia tentou vender como herói contra a corrupção: um sujeito ficha suja capaz de ir a público defender um envolvido no fuzilamento da vereadora Marielle Franco. Lembrem disso antes de engolir as métricas morais e éticas traçadas por essa turma sobre o país".
Na delação, Élcio contou que dirigiu o carro usado no crime. Ronaldo Lessa teria feito os disparos contra a vereadora Marielle Franco e contra o motorista Anderson Gomes, matando os dois na noite de 14 de março de 2018.
Qual seria a intenção do ex-procurador com essa publicação? Não deve considerar, presume-se, Élcio culpado. Não a princípio. Será que a fez por ter ficado "brabinho" porque havia quem (poucos, bem poucos...) questionasse os "métodos" da Lava Jato?
Lembre que, na época, a imprensa publicava o que era dito. Não havia questionamento, não havia dúvida. Não havia uma "segunda opinião".