Não tem choro, não tem chororô, nem reza brava! Por unanimidade, a cassação do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos) joga mais uma pá de cal no projeto de domínio da extrema direita conservadora e carola. Dedê (considerado ficha suja pelo TSE) um dia sonhou em ser prefeito de Curitiba. Já o parceiro dele, o senador Moro (União Brasil), que, segundo o STF, é ex-juiz suspeito, tem a pretensão de ser governador do Paraná.
Eles que chegaram a vender a imagem de heróis contra os políticos trambiqueiros, contra políticos corruptos. Com o apoio do PIG (Partido da Imprensa Golpista) se apresentavam como os "não políticos" e gostavam de se comportar assim. Política era sinônimo de crime.
Pois não é que abriram mão da carreira no judiciário para entrar na... política!
Como diria minha Vó, "mentira tem perna curta"....e, mesmo assim, também passa rasteira!
O jurista e professor Lenio Streck, lembrou de uma máxima do ex-ministro Roberto Campos, avô do presidente do Banco Central. Essa máxima, segundo Lenio, explica figuras como Dallagnol, "o trapezista", que, ao se achar "o maioral", chega a acreditar que sabe voar e cai.
Trapezista, deputado desativado e pastor ativo. O ex-parlamentar levou para o plenário da Câmara, o fanatismo religioso.
Aí me valho de Santa Rita de Sampa, que cantava:
"Deus me perdoe por querer
Que Deus me livre e guarde de você"