O advogado Tacla Duran (do qual Moro e Dallagnol têm muito medo...) prestou depoimento nessa terça-feira ao atual juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Eduardo Appio. É o juiz que, na prática, ficou no lugar do ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil).
Tacla fez uma acusação seríssima que vai precisar provar com robustez: De acordo com o ex-colaborador da Odebrecht, o ex-procurador (aposentado) da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, recebia propina para que doleiros não fosse processados pela Lava Jato. Repito: Denúncia de Tacla Duran.
Chegou a citar o valor: Uma mesada de 500 mil dólares. Algo em torno de 2,5 milhões de reais.
Duran falou (via teleconferência da Espanha, onde mora) na condição de testemunha indicada pelo ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas. O ex-vice-presidente responde a processo por denúncia feita por Deltan Dallagnol, hoje deputado federal (Podemos/PR).
Os dados fornecidos sobre as contas bancárias nas quais teria havido movimentação de propina, foram encaminhados para a Polícia Federal do Paraná pelo juiz Eduardo Appio. Segundo o UOL, é para abertura de investigação.
O ex-procurador Carlos Fernando não falou, ainda, sobre a acusação. Também não se manifestou via redes sociais.
* Caso saibamos que o ex-procurador se manifestou, publicaremos a versão dele.