Quais as chances de Deltan Dallagnol (Podemos) recuperar o mandato de deputado federal? Zero! É o que já adiantaram ministros do STF para onde o parlamentar cassado deverá recorrer. Segundo a colunista Mônica Bergamo, são 3 as razões: 1. O STF dificilmente reverte decisão do TSE porque três magistrados ocupam as duas cortes. 2. O placar de 7 a 0 contra Dallagnol foi arrasador. Não abre brechas para novas teses jurídicas. 3. As decisões do TSE não são interpretações da Constituição, mas baseadas em provas e fatos.
E também pra quem anda dizendo que a cassação do moço foi uma "vingança" do Lula, vamos lembrar: Dos 7 ministros do TSE, só 3 foram indicados por Lula. Os outros 4 foram nomeados por Temer (2) e Bolsonaro (2). O tio desenha: Se a votação tivesse "motivação política", Dallagnol não seria cassado. O placar ficaria 4 contra a cassação e 3 a favor. Mas não é assim que a Justiça funciona.
O próprio Lula (na época da Lava Jato) já sentiu isso na pele: Em várias votações, ministros que ele (ou Dilma) haviam indicado, votaram contra o petista.
Ah...e outra coisa: O Brasil, pelo menos, fez um gol contra a Alemanha. Tomou de 7 a 1. O deputado cassado levou 7 a 0...
Poisintão, minha amiga/meu amigo que surfam nas ondas nervosas da internet. Quem ficará no lugar de Dallagnol, o ultraconservador? Um deputado também conservador. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o pastor Itamar Paim (PL), 49 anos, vai reforçar a bancada evangélica/bolsonarista.
Paim recebeu 47.052 votos em 2022. Ele é pastor da Igreja Quadrangular em São José dos Pinhais, região de Curitiba. Declarou à Justiça Eleitoral 300 mil reais em bens. Nasceu em Paranaguá.
Na rede social já adiantou que ele e Dallagnol tem tudo a ver:
"Temos pautas em comum, como por exemplo, o combate a corrupção e a defesa dos valores da família e da vida, entre outros temas conservadores".
E que os anjos digam amém!