Interior de São Paulo, anos 70/80. Um empresário conservador era dono de uma metalúrgica de médio porte. Tinha um número razoável de empregados. Numa reunião de políticos e de outros patrões, perguntaram pra ele porque era tão "generoso" com os funcionários pagando salário acima do mercado, distribuindo lucros.
A resposta foi simples e lógica: "Porque sou cristão e sigo esses ensinamentos de justiça social".
Em outras áreas da economia, outros exemplos. Na mídia, um patrão, ultraconservador e católico, falava com orgulho: "Faço questão de pagar, para os meus empregados, o dobro do salário que o mercado paga!"
Não! Não é ficção. É realidade. E tá cheio de testemunhas na praça...
Mas no século 21 as relações trabalhistas mudaram. E pra pior! Os patrões continuam "cristãos" (dizem ser...) ultraconservadores, mas perderam toda a e qualquer relação de humanidade. A ordem é: Lucro! Lucro! Lucro! Pagar o menor salário possível. Explorar a mão de obra.
Seja "malhando o ferro" numa metalúrgica, seja "malhando fatos" na mídia, os donos do negócio só buscam encher o bolso.
