A quarta-feira amanheceu deliciosamente democrática! A Polícia Federal bateu na porta do chefe do clã Bozo atendendo a ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A investigação é sobre suposta fraude nos dados da vacinação contra a covid. Fraude que teria sido usada pelo então comandante do Palácio do Planalto pra entrar nos EUA no fim de 2022 fugindo da posse de Lula (PT). O negacionista das vacinas nega irregularidades...
Mais tarde, em "entrevista" à Jovem Klan, no melhor estilo Rolando Lero (com aquelas lágrimas cenográficas...) disse que é inocente, que nunca fraudou cartão de vacina e que não pode responder pelo ex-ajudante de ordem, Mauro Cid. O ex-ajudante é mais um "soldado ferido" que ele deixa pra trás quando é conveniente. Já aconteceu assim com Queiroz, Roberto Jefferson... Ele vai "descartando" quem se torna inconveniente.
Na "entrevista", ele nem foi contestado. Foi mais um pronunciamento. Dá pra ver pela tarja na tela:
"Bolsonaro esclarece os fatos ao vivo".
E aproveitou, claro, pra passar por coitadinho...
Qué isso, rapá! "Tome tento na vida!"
Bora lembrar uma frase dele, Bozo, dita em 2021, sobre os brasileiros que estavam preocupados com a contaminação da covid-19:
"Temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?"