Começa pelo título: o original da Netflix americana é "Chupa" (em referência ao dito cujo). Mas, como o Brasil é uma imensa qunta série, aqui esse título seria motivo para "n" piadas. Por isso, a gigante mundial do streaming precisou dar uma volta do tamanho do globo terrestre pra achar um nome que não causasse, digamos, "mal-estar". Aqui, em terra brasilis, se chama "Meu Amigo Lucha".
Aí você vai perguntar: "Mas que raios é isso?" Explico: É que o enredo envolve uma família mexicana. E um parente foi lutador de luta livre. Em castelhano "Lucha Libre". Daí... "Lucha". Sentiu o giro que tiveram que dar?
Produzido e distribuído pela Netflix, "Meu Amigo" tem direção de Jonás Cuarón. Achou o sobrenome conhecido? Ele é filho do badalado diretor mexicano Alfonso Cuarón que já tem na prateleira 2 prêmios Oscar de Melhor Diretor. Mas não se deixe enganar: Apesar de estar na produção, Chris Columbus ("Gremlins", "Esqueceram de Mim", "Harry Potter", "Uma Noite no Museu", entre outros...) não colocou "a mão na massa" do produto final do filme.
É o chamado filme "para toda a família", apesar da lenda latina do chupa-cabra não ser nada inocente. O dito animal, como o nome diz, atacaria ranchos, sítios e fazendas pra matar a fome no melhor estilo vampiresco. Mas... aqui o bicho é "humanizado" (hein???!!!) e faz amizade com a criançada.
Christian Slater (quem diria!) embarcou nesse projeto sendo uma espécie de Indiana Jones misturado com Van Hellsing que surgiu no livro "Drácula" e é um caçador de seres ameaçadores. Os boletos de Slater devem estar chegando aos montes e furiosamente pra ele aceitar esse papel...
Fantasia, ficção, uma história que quer ensinar às crianças a importância das amizades. Acho que o mundo está precisando disso. Mas poderiam fazer de outra forma.
Se você tem medo de filme ruim, cuidado! Nunca digo pra não assistir a um filme. Mas alerto: É por sua conta e risco!