Já era esperado: O tsunami de demissões iria voltar e com força total, agora no esporte. É isso o que a TV Globo mais tem feito na área de R.H. nos últimos dias. Em vez de dar notícia importante, a emissora da família Marinho é que virou notícia. Quem entende um pouquinho de jornalismo sabe que jornal não deve ser notícia. Um fato importante para a sociedade é que deve ir para as manchetes.
A bola da vez (sem um trocadilho infeliz) é o setor de Esportes. Até às 16 horas dessa quinta-feira 13, foram mandados embora o comentarista Maurício Noriega e o repórter "poeta" Régis Rösing. Os dois com o mesmo perfil: Com "muito tempo" de casa (em torno de 30 anos) e já "idosos".
Mas não é só: De Brasília, a repórter/apresentadora Giovana Teles também foi demitida. Dedicou 29 anos da vida profissional dela à TV.
Por mais que os irmãos Marinho tenham, cada um, 9,1 bilhões de reais na conta corrente (segundo a edição da Forbes sobre bilionários), a empresa precisa economizar. Precisa pagar salários menores.
E não importa se ela se tornou o império que é graças aos Rösing, Noriega, Teles, Canellas, Turci, Zé Hamilton, Cleber, Chico Pinheiro, entre outros e outras. A ordem é "não dividir o pão". Quem "ganha muito" (o que é "ganhar muito" para uma multinacional da comunicação?) não pode ficar.
Desde o começo de abril, a onda gigantesca avança e vai levando muita gente.
Daqui a pouco, recua. Mas aí, cuidado!
Quando parece que o perigo já passou, aí é que volta com força total!