Quem teve, tem (ou terá!) labirintite (infelizmente...) sabe que a vida fica assim numa crise: O mundo gira, as coisas vem e vão.... o chão parece que "balança". Parece que você flutua. Ou seja, você parece bêbado sem estar bêbado... parece chapado sem estar chapado... É terrível. Existem remédios e tratamentos. Mas quando o labirinto decide "atacar", não tem chão, não tem parede, não tem teto. Sei bem o que é isso...
O vídeo da música "Like a Rolling Stone" (autoria de Bob Dylan) mostra a situação. Claro! Não é o que aparece no clipe. A produção não tem nada a ver com a doença: Na história, a atriz Patricia Arquette dá vida à personagem Miss Lonely que vaga pelas ruas, estações de metrô e baladas de Nova York. A personagem está bem embalada...
Para fazer esses efeitos de "tontura" com imagens distorcidas, o diretor francês Michel Gondry usou, em 1995, a técnica chamada "bullet time": São câmeras ligadas uma à outra e alinhadas horizontalmente. Cada uma pega um frame do mesmo instante. Esse sistema ficou popular na trilogia de filmes "Matrix" dirigida pelos irmãos Wachowski.
Mas a labirintite é vida real sem efeitos especiais.
(fonte: YouTube)