Pensamento número 2: Há mais de um ano ("repita!") há mais de um ano essa história do pedágio atolou no Paraná. Desde novembro de 2021... quando venceram as concessões (com contratos trancafiados em cofres inexpugnáveis desde a época do governo Jaime Lerner, isso nos já muito distantes anos 90...) as rodovias viraram um "Deus nos acuda". Manutenção adequada? Nem pensar? Pra quê? Melhor fazer ponte para Guaratuba e engordar as praias. Entrando, de novo, no túnel do tempo, bora lembrar que desde a década de 80(!) as estradas já eram usadas como estacionamento de caminhões carregados de soja. Tempo em que se denunciava: Carretas viram silos sobre rodas à espera da chegada ao Porto de Paranaguá. E eram quilômetros de filas. O excelentíssimo senhor Rato JR (PSD) não tem demonstrado todo o empenho esperado na solução do problema.
Pensamento número 3: A notícia é: "Por que querem cassar o mandato do deputado Renato Freitas" e não "Querem cassar o mandato do deputado Renato Freitas". Qualquer pessoa mais ou menos inteligente vai ver que já uma diferença. Sutil, mas há. Não resta dúvida porque Freitas (PT) é um "incômodo" para as autoridades. A justificativa do governo de Ratinho JR (PSD) feita através do secretário de Segurança, Hudson Teixeira: O deputado "generalizou" a violência cometida por alguns policiais e "distorce a realidade" da formação dos PM's. O parlamentar se defende dizendo que não "generalizou" (que apenas citou 2 casos pontuais) e que criticar a maneira como os policiais militares são formados é um direito dele de representante da sociedade. Advogado, mestre em Direito pela UFPR, de origem pobre e da periferia, foi eleito com 57.880 votos em 2022. Renato já havia sofrido duas tentativas de cassação quando era vereador em Curitiba. Portanto, senhores e senhoras jornalistas, questionem: Por que querem cassar o mandato dele? Que incômodos o deputado causa a quem está no poder. E por que?