Apenas dois anos de clube e sete ("repita!") sete títulos pelo Palmeiras. Junto vieram 41 cartões: 35 amarelos e 6 vermelhos. Essa história de "cabeça fria e coração quente" pelo jeito é só marketing e título para vender livro. Errado ele não tá...
Pra quem deixou o Paok , campeão da Grécia, em plena pandemia, Abel já fez bastante, levando o Porco a outro patamar. É um dos 3 técnicos que trabalham no Brasil que conquistaram a "tríplice coroa". Assim como Felipão e Cuca, venceu a Libertadores, o Brasileirão e a Copa do Brasil. Isso, por um mesmo clube.
À beira do gramado, é muito bom e mau. Orienta uma equipe como poucos. Mas é, também, explosivo. É o famoso fio de 220 desencampado. Não mede palavras nem a força pra enfiar "o pé na jaca", ou melhor, no microfone que tá ali justamente pra captar as reações dos treinadores.
Coitado do microfone.
Por ter a chamada "ascensão meteórica" o comandante do Palmeiras, esse português de 48 anos, é sempre lembrado como um possível técnico da seleção brasileira. Seria ele o estrangeiro de que tanto falam? Nesse caso, idioma, claro, não seria problema.
Com contrato até o fim de 2024, a CBF teria que fazer uma óóótima proposta ao professor. E também convencer a presidente do Verdão, Leila Pereira, a "abrir mão" do trabalho de Abel Ferreira.
Tanto no Palmeiras (e mesmo na seleção, se chegar lá), o treinador vai ter de "treinar" um comportamento mais "comedido" durante os jogos.
E deixar para os jogadores a função de chutar. A bola.... tão e somente a bola!