Quem é Roy Keane (não confundir com Harry Kane, da seleção inglesa) na fila do pão da Copa do Catar? Ele ganhou, agora, reconhecimento internacional por criticar as dancinhas dos jogadores brasileiros: "É um ato desrespeitoso com o oponente".
De onde vem tanta falta de humor, de alegria, marcas do esporte? De onde vem essa raiva incontida? Não é difícil de concluir, nem precisa ser antropólogo ou sociólogo pra responder: O sujeito é branco, nasceu na Irlanda e se considera "superior". Tem a chamada "visão colonialista" do resto do mundo. Tem o clássico perfil: Se é africano ou da América Latina, é "ser de segunda categoria".
"Não admite" que um jogador de um país que um dia foi colônia de uma nação europeia se manifeste culturalmente. Keane não sabe que dançar também é uma expressão cultural É demonstração de felicidade.
E essa "dancinha" é entre os jogadores brasileiros. Sem provocação aos adversários. Marcar gol é um momento de alegria. Mas esse irlandês não entende isso.
É, isso deve ser difícil para Roy Keane compreender. E justamente ele que foi "ídolo" da torcida do Manchester United entre o fim da década de 90 e o começo da década de 2000. Apesar de ser considerado um volante "talentoso" ganhou fama, também, de "brucutu": gostava de "descer o sarrafo".
Na seleção irlandesa, foi capitão: Disputou 67 jogos e marcou 9 gols. Jogou a Copa de 94 e foi convocado para a de 2002. Mas pediu dispensa antes do mundial ao ser acusado pelo técnico de "simular" uma contusão.
Ao pendurar as chuteiras em 2006, tentou ser técnico, mas acabou optando por se tornar comentarista.
As "bordoadas" que ele dava dentro de campo passaram para a TV. É classificado como "polêmico". Mas que fala, também, muita besteira por ignorância e preconceito.
Criticar a dancinha dos nossos jogadores é uma delas.
Até o técnico Tite fez a "dança do pombo" na vitória contra a Coreia do Sul.
Veja o vídeo.
(fonte: YouTube)