Bora começar pela definição de ídolo, segundo os dicionários: "Pessoa que adoramos" ... "Estátua, figura ou imagem que representa uma divindade que é objeto de adoração"... "Aquela pessoa ou coisa intensamente admirada que é objeto de veneração".
Já o filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626) "bate pesado" nessa história de idolatria: "É uma ideia falsa, preconceituosa que constitui obstáculo ao conhecimento".
Quando falamos em futebol, então.... vixe! É pura emoção: 99% de coração e 1% de razão (e olhe lá!). Quase todo torcedor tem um jogador no time dele/ou seleção, que ele "idolatra".
O portal "Top 10" elegeu os jogadores considerados maiores ídolos do mundo. Temos 2 brasileiros. Mas lamento informar à torcida "Neymarzete", que o Menino Ney não está nesse ranking.
O portal explica os critérios de seleção: "O impacto do jogador sobre sua área e sua posição, assim como as contribuições que ofereceram para seu clube e país".
Vamos a eles:
1. Pelé (Brasil)
2. Maradona (Argentina)
3. Cruyff (Holanda)
4. Garrincha (Brasil)
5. Puskas (Hungia)
6. Di Stefano (Argentina)
7. Beckenbauer (Alemanha)
8. Messi (Argentina)
9. Cristiano Ronaldo (Portugal)
10. Zidane (França)
Importante: São jogadores "de todos os tempos" e não apenas dos "tempos modernos". Por isso a ausência de "ídolos da atualidade" ou de um "passado próximo". Claro que em se tratando de futebol, sempre, sempre haverá espaço para aquela discussão de mesa de bar: "E o Zico? E o Ronaldinho Gaúcho? E o Ronaldo Fenômeno?" Pra ficar só nos brasileiros.
Poisintão! Dito isso, vamos a uma divisão importante na classificação de "ídolos". Sempre existirão aqueles que serão eternamente amados e aqueles que serão sempre (apenas...e não é pouco!) admirados.
Apresentamos dois exemplos que parecem definir bem esses conceitos:
Ronaldinho Gaúcho (eleito duas vezes o melhor do mundo) é um ídolo "amado". Além de toda categoria no esporte, o comportamento fala muito por ele. Apesar de ter se envolvido em alguns problemas ao longo da vida, sempre foi muito sincero e espontâneo. E de uma simpatia impressionante. O homem "transpira" simpatia.
Já o Menino Ney é o caso do ídolo "admirado". As pessoas vão admirá-lo pela técnica no futebol. Mas, pessoalmente, não faz questão alguma de agradar, de ser simpático. Sempre com aquele "ar de arrogância". E nem sempre fazendo as escolhas certas na vida...
Não basta ser bom e ser ídolo. É preciso demonstrar isso todo dia.
E tome cuidado para o seu ídolo não ser um "ídolo de pés de barro", de acordo com a definição:
"O que aparenta ser dotado de força e resistência, mas que pode ser facilmente destruído".