segunda-feira, 14 de novembro de 2022

"DEUS" MERCADO, FATURAI POR NÓS!

    


    Bora Pensar! Sábia é a frase que afirma: "Se você não tem empatia pelas pessoas que passam fome, você não foi um cidadão nessa vida". 
    E representantes do "deus mercado" (seja lá quem seja essa entidade ou organização) e jornalistas devotos dessa figura "divina",  não têm a menor noção do que seja cidadania, humanidade.
    Não estão preocupados com a fome de 33 milhões de brasileiros. Esse número é da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Mas eles têm uma preocupação, sim: O faturamento do mercado financeiro, das bolsas de valores. São os chamados "rentistas".
    E nesse caldeirão infernal que é a luta entre a Bolsa de Valores e a Bolsa Família, fica bem claro quem está do lado de quem: "Jornalistas" (em verdade, "capitães do mato" de donos de veículos de comunicação, assalariados - "repita!" - jornalistas assalariados ...) escrevem editoriais e  fazem reportagens, a mando de seus patrões, "condenando" um possível furo no teto de gastos do futuro governo Lula. Ou fazem "comentários" criticando um (também possível) "afrouxamento" na política fiscal. 
    Seres insensíveis mais preocupados com os ganhos do "mercado" do que com a fome da população.
    Já notou que os convidados para comentar economia têm todos um mesmo perfil? São economistas empregados de bancos/financeiras ou donos de corretoras. Por que nunca são ouvidos economistas que representem trabalhadores, sindicatos profissionais? Por que não é dada voz para aqueles que conhecem o drama de quem vive de salário?
    A resposta é simples: Por que empresas de mídia se transformaram em empresas financeiras. O negócio (literalmente falando) não é produzir notícias mas ter lucro. São corretoras e bancos que se tornam sócios/donos de veículos de comunicação ou que injetam muito (muito!) dinheiro na mídia - em forma de propaganda - para que essa defenda os interesses do "deus mercado".