terça-feira, 29 de novembro de 2022

A COPA DO TETRA: O DIA EM QUE GALVÃO "DETONOU" PELÉ... "SÓ SE EU MATAR ELE, CARA!"

    Copa do Mundo de 1994. O que ficou para a história foram os gritos ensandecidos de Galvão Bueno: "É Tetra! É Tetra! É Tetra!...!". Mas antes da conquista, teve um "lance polêmico". Foi depois do jogo Brasil 1 x 1 Suécia. No Pontiac Silverdome, de Detroit, o narrador conversava pelo "ponto", a chamada "linha de serviço", com a central de transmissão, com o diretor de operações da emissora, Fernando Guimarães, e com Ciro José, do Jornalismo.
    A "bronca" dos dois era que os comentários de Pelé eram muito longos. O narrador afirmou na conversa: "Fernandinho, você passou o jogo inteiro no meu ouvido. Eu sei que estão dizendo ' fala para o Pelé parar'. [...] Só se eu matar ele, cara!
    A conversa era "interna", mas "vazou" para antenas parabólicas. Aí o mundo ficou sabendo...
    Bueno afirma que ficou tudo bem entre ele e o rei do futebol. Que não ficaram "rusgas". No livro "Fala, Galvão!"(2015), ele escreveu: "Passaram o jogo inteiro me enchendo o saco, dizendo que Pelé estava falando demais. Era preciosismo, um erro de avaliação da Globo. Pelé nunca fala demais. Pelé é Pelé. Terminado o jogo, eu reclamei - fora do ar, evidentemente. A parabólica só captava o que ei dizia e ninguém ouvia o que os outros respondiam. Então eu disse: ' Não posso desligar o microfone dele'. Pelé estava ao meu lado ouvindo tudo. [...] E dava risada de tudo. A revista Veja publicou só o que eu disse, e ficou parecendo que tínhamos brigado, o que jamais aconteceu."
    Abaixo, o vídeo com a conversa polêmica entre o narrador e a central.


(fonte: YouTube)