Michael Mann é um dos poucos grandes diretores que trabalham a "câmera nervosa" de maneira excepcional. Ele coloca o espectador "dentro da ação". Mann "rivaliza" nesse quesito com outro grande diretor: Paul Greengrass. Esse também acredita que a "câmera tremida na mão" passa mais realismo. Greengrass dirigiu, entre outros, a trilogia "Bourne", "Capitão Philips" e "Voo United 93".
Mas... falemos de Mann, que gritou "Ação!", por exemplo, pra "Colateral", "Inimigos Públicos", "Fogo Contra Fogo", "Ford x Ferrari".
Também "Hacker", de 2015, disponível na Netflix. Nicholas Hathaway (Cris Hemsworth) é um programador de computador com uma habilidade absurda. Ele está preso com uma sentença de 15 anos de cana justamente por usar suas "habilidades cibernéticas" para o crime. Aí um hacker invade o sistema de um grande banco americano e destrói uma usina nuclear na China.
Hathaway é tirado da prisão com um acordo: Se encontrar o sujeito, terá a pena diminuída. Além de explodir a usina e roubar a grana do banco, o marginal ameaça o mercado internacional de ações.
Para alguns pode parecer um "tema chato". Mas Mann, também autor do roteiro, coloca muita ação na história que tem a luxuosa participação de Viola Davis.
Se vale a pena assistir? Claro!