sexta-feira, 7 de outubro de 2022

A MÍDIA NORMALIZOU O SUJEITO QUE NORMALIZOU A BARBÁRIE. PORTANTO...

    


    A que ponto chegamos, nobres (e)leitores/(e)leitoras que navegam nas ondas turbulentas da internet nesse segundo turno! A eleição virou um plebiscito: Ou você apoia a democracia/a civilização, ou você apoia o fascismo/a barbárie
    Essa não é uma eleição para se discutir quem é o social democrata e que propostas ele traz para o Brasil. Quem é o candidato de postura mais socialista e que ideias ele tem para o trabalhador. Ou, até, de que maneira algum projeto do centro-direita pode colaborar para o desenvolvimento do país. 
    Pelo contrário! Dia 30 de outubro, os brasileiros contra o fascismo têm uma missão: eleger Lula (PT) presidente e mandar o Coisa Ruim para o lixo da história.
    Mas com um "chute eleitoral" bem dado! Se possível com, pelo menos, uns 10% de vantagem para o sujeito não ficar latindo que foi roubado. Você viu que no primeiro turno ele ficou quietinho?! Não reclamou das urnas? Claro! Escapou de perder logo na primeira votação e conseguiu eleger uma grande bancada conservadora...
    Bora lembrar que chegamos a essa encruzilhada por alguns fatores. O Messias nunca foi levado a sério como político. Programas de humor faziam piadas sobre ele e com ele. No voto do "golpeachment" da presidente Dilma, ele "ofereceu" o voto para Carlos Brilhante Ustra, o carrasco que torturou Dilma Rousseff no cárcere... A claque puxa-saco riu e aplaudiu. Humoristas, jornalistas, achavam ele "engraçado", "exótico", "diferente". Um cara que parecia ter saído do túnel do tempo, vindo da época da ditadura militar. Só que de "tonto" ele não tinha nada. Ficou 28 anos como deputado. Dormiu em plenário esse período todo e não apresentou nenhum projeto.
    A mídia criou um cuervo...
    Televisões e jornais normalizaram o sujeito. A Globo, escolhida por ele como "inimiga", teve culpa nessa "normalização". Apesar de tomar "cacete" direto do Voldemort, ainda assim o tratou com respeito, cavalheirismo, o igualou aos políticos que são bem educados. Mas não foi só ela: Band, CNN, Folha, Estadão. Da Record e do SBT nem falo. Não precisa.
    Mesmo antes da eleição - e durante todo o mandato - era obrigação da imprensa mostrar quem era o sujeito. As suas "práticas". A falta total de empatia. A ausência de decoro e de respeito à vida humana.
    Lembra que numa "live" ele imitou um paciente de covid-19 com falta de ar?
    Poisintão! O Voldemort se comportou como um monstro. Isso - o vídeo dessa monstruosidade - era pra ser repetido "ad nauseam". Mas tem gente ( e da mídia!) que achou isso "normal". Que é o "jeito dele". Vá ter jeito assim na "Casa do Chapéu". Não no Brasil!
    Lembra do debate ao qual ele não foi no segundo turno de 2018? A Globo deveria ter feito uma entrevista de meia hora com o outro candidato, o Haddad (PT). Fizeram nada! A emissora "se fingiu de morta" e esqueceu a situação.
    É o que sempre eu digo: Não existe Jornalismo imparcial. Existe Jornalismo honesto!
    E agora teremos o segundo turno com ele, de novo, na parada. Qual vai ser o comportamento da Globo no debate. Se é que vai ter... Que cuidados vai tomar com o cachorro louco? 
    Não adianta, quando o couro tá comendo, o locutor Bonner ficar gritando regras e ameaçando cortar o microfone. 
    Quem organiza o debate tem que ter um plano B. 
    É o mínimo que se espera de quem normalizou, também, o padre fake.