O Voldemort faz discurso hoje na Assembleia Geral da ONU. Ao desembarcar ontem em Nova York, não poderia ter recepção "melhor": O prédio da Organização das Nações Unidas virou um telão gigante pra receber projeções de "vergonha brasileira", "desgraça" e "mentiroso".
Bora lembrar que em Londres, ele usou o funeral da rainha pra fazer campanha política e "tomou chinelada" até da imprensa conservadora britânica. Incitou o gado a fazer uma arruaça na capital inglesa.
A manifestação na sede da ONU foi realizada "de forma anônima". Ainda não se sabe os autores.
Para a historiadora, antropóloga e professora da USP, Lilia Scharcz, "vergonha e escárnio são os nomes corretos para definir a viagem de Bolsonaro". Ela ainda afirma na rede social:
"Que exemplo estamos dando para o mundo? De um país regido por um fanático, um líder que não respeita o luto. Um presidente que faz comício no exterior com dinheiro público. Um governante que não segue pesquisas oficiais, e inventa as suas para dizer que está na frente e assim trazer conturbação ao processo eleitoral. É preciso dizer ao mundo, no dia 2 de outubro, que somos contra essa perversão política em forma de pessoa. Não se trata de votar na esquerda ou na direita. Mas de escolher a civilidade ao invés da barbárie. O impulso de vida no lugar da morte. O compromisso republicano e não o fascismo. Vergonha e escárnio são os nomes corretos para definir a viagem de bolsonaro".