PODE, JOÃO?
No mesmo dia, no Rio de Janeiro: Em frente aos portões do Maracanã, uma repórter fazia uma entrada ao vivo quando foi surpreendida por um torcedor/assediador que tascou-lhe um beijo no rosto. É assédio. Se é assédio é crime. O problema é qual a "gravidade" que um juiz daria para o ato.
O assédio sexual está na lei, no artigo 216-A do Código Penal. Diz um trecho: "Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual". O assediador foi parar na delegacia. Agora o que vai acontecer, não sei...
Também numa entrada ao vivo, também no Maracanã, uma apresentadora fez uma "brincadeira". Usou, digamos, uma figura de linguagem para comparar os estilos dos técnicos Jorge Jesus e Dorival Junior:
"Jorge Jesus é o boy lixo, aquela paixão que vai e vem e você quer sempre ao lado, mas o Dorival é para casar". Pelo o que sei, a apresentadora é casada. Ela não usou malícia na fala, apenas fez uma comparação. Dá até pra dizer que é uma brincadeira sem graça, tola. Mas sem maldade. Mas...o povo já começou a dizer: "É, mas se fosse ao contrário, um homem falando de mulheres....". Ou: "Se fosse o contrário, já pensou? Diriam que é machista!"
Volto a dizer: No primeiro caso, assédio. No segundo, aquela brincadeira boboca de 5ª série perfeitamente dispensável que não deveria ser feita na televisão por uma jornalista.
Talvez se fosse numa roda de amigas/amigos ainda vá lá...
JOÃO, PODE?
