Esqueça toda aquela parafernália moderninha que os agentes secretos "nutella" usam: celulares ultrassofisticados, equipamentos de gravação de imagens em HD de altíssima resolução e som mega estéreo, drones de última geração. Nada disso! É ainda com telefones móveis que só funcionam conectados ao carro. Afinal, estamos em 1992!
O que importa a tecnologia se o herói é o astro do século 20 ("repita!") astro do século (isso mesmo!!!) Harrison Ford?! Não importa nada, claro! Na pele do agente Jack Ryan, criado pelo escritor Tom Clancy (1947-2013), conta apenas com, no máximo, imagens de satélite (de resolução meia-boca) para identificar terroristas em treinamento no deserto.
Com o Ryan de Ford é raciocínio científico, balas e murros pra todo lado. E ele embarcou num tipo de produção que não é comum: o chamado "filme de ação para adultos". Em "Jogos Patrióticos" foi tão bem que fez a aventura seguinte do personagem: "Perigo Real e Imediato", de 1994. Só ele encarnou 2 vezes o personagem. Os outros foram: Alec Baldwin, Ben Affleck e Chris Pine. Nenhum deles, por bons atores que sejam, se igualaram a Ford...
"Jogos" está completando 30 anos de lançamento e o ator 80 anos de vida em 2022. A história: Agente aposentado da CIA (que volta à ativa...) curte férias com a mulher e a filhinha em Londres. Eis que acontece um atentado terrorista contra a família real literalmente em frente a Ryan.
É bomba e bala pra todo lado. Pra tentar defender a realeza que está a bordo de um carro, Ryan acaba matando um dos terroristas. Aí ele "assinou a carta de perseguição": Um dos integrantes do bando busca vingança do irmão dele morto pelo agente.
A perseguição vai até os Estados Unidos. Mais não falo pra não estragar o filme.
O que dá pra falar é sobre quem também está no elenco: Philip Noyce é o diretor (ele também dirigiu "Perigo Real e Imediato"); Anne Archer faz a mulher de Ryan; Sean Bean faz o "terroristão"; e Samuel L. Jackson faz um militar superior a Jack Ryan.
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