Se fosse um filme de faroeste, seria assim: O pistoleiro Moro (que só veste camisa preta) tem só uma "bala na agulha" e dois "alvos": Lula e o Messias. Em quem ele "atira"? Em Lula. O Messias ele deixa sair "correndo", tropeçando no cocho de água dos cavalos, caindo, se sujando de areia (mais sujo do que já é...) levantando e fugindo até agora...
Mas...a vida não é um filme. A vida é realidade. E nossa realidade são as eleições daqui a apenas 9 dias. O pistoleiro busca "sobrevivência política" ( e imunidade parlamentar). Para isso, já percebeu que é mais "jogo" buscar um alinhamento com o Messias do que virar "inimigo" dos dois presidenciáveis. Tanto é que no debate da BAND, o ex-ministro (considerado suspeito pelo STF), candidato ao Senado pelo União Brasil, afirmou com todas as letras: Ele e o sujeito que habita o Palácio do Planalto têm "o mesmo adversário", ou seja, Lula.
Nesse tiroteio, o UOL me informa que o ex-magistrado e ex-ministro do governo do Messias tuitou uma vez afirmando que o país estava "polarizado entre pelegos e milicianos". Estranho não é ele chamar a esquerda de "pelegos" (é típico de um ex-juiz "imparcial" como ele era na Lava Jato), mas chamar o atual governo de "milicianos". Então ele serviu a um governo de "milicianos" e ficou quieto? Perguntar não ofende...
Como a "mira" de Moro está voltada apenas e tão somente a tentar se eleger senador, não há mais motivo pra ele "mandar chumbo" no Bozo. Agora ele "centra fogo" na eleição paranaense. E o melhor caminho, acredita ele, é "descarregar a arma" eleitoral no petista, de olho no voto conservador dos eleitores do Paraná. No segundo turno de 2018, 68% votaram no Messias.
Porém... só tem uma pedra (e bem grande) no desfiladeiro do ex-juiz para ele chegar ao Senado: Álvaro Dias (Podemos). Também candidato ao Senado, o velho político já até "contratou o pianista" pra "tocar no saloon" na festa da eleição. Dias está 11 pontos à frente de Moro na pesquisa Ipec divulgada dia 16.
Moro e Álvaro já "dividiram munição". Agora "trocam chumbo".