Debate na política tem tudo a ver com o futebol: O time precisa estar "ligado" pra não tomar gol desde o apito inicial até o fim da partida. E "bola nas costas" é um dos maiores perigos. Não dá pra reclamar "Ah, tomamos o gol muito cedo". Não existe "tarde" nem "cedo" pra levar ou pra fazer gol...
Lula (PT) que o diga! No debate da BAND, a primeira pergunta foi do Messias (PL). E qual foi a questão? A que todas as torcidas de Flamengo, Corinthians, Coritiba e Atlhetico já esperavam: Corrupção na Petrobras. Corrupção no governo. Imaginei que o petista e assessores haviam "ensaiado" bem essa resposta. Fiquei na imaginação. Luís Inácio se enrolou todo pra responder (o que era fácil) e passou uma imagem de apatia. O capitão cloroquina "cresceu" pra cima dele chamando-o de ex-presidiário.
Volto a imaginar - tem que ter imaginação fértil pra (sobre)viver nesse país - que Lula e equipe treinaram muito essa "jogada" para o novo debate. É "jogo decisivo". Que vão pra "campo" prevendo "o que vem de lá" e prontos pra neutralizar qualquer ataque.
Se "tomar gol", não dá pra se abater. Isso passa sinal de fragilidade, de "culpa".
O embate principal vai ser um Lula-Messias.
Ciro vai continuar naquela "cavalgada dos proscritos", provocando os adversários. Sabe que vai perder o jogo, mas quer levar um adversário junto, simulando uma falta, tentando um cartão vermelho... Virou linha auxiliar de luxo do bolsonarismo.
Tebet não tem nada a perder. Pelo contrário. Pra ela o campeonato já acabou. Tenta uma colocação melhor na classificação final. Pode terminar em terceiro à frente do coroné.
Soraya vai "chutar todas em gol", torcendo para uma bola entrar e ela não passar com o placar em branco. Um "joguinho de o que é, o que é" pode ajudar...
D'Ávila (Novo), com o ultraliberalismo, vai ficar praticando o "coach de otimismo".
E o padre (que sabe lá de onde saiu...) vai fazer tabelinha com o Messias.
Bola pra frente. Quem fica com mais posse de bola tem mais chance de vencer jogo.
Lula precisa da tática: A melhor defesa é o ataque.
