segunda-feira, 25 de julho de 2022

PERGUNTE PRO PAULO FRANCIS: AS LÁGRIMAS DE UMA JORNALISTA E A "ISENÇÃO" DE OUTRA

                             FRANCIS, PODE???




    Duas gerações de jornalistas....e duas atitudes que se tornaram públicas no mesmo dia. Os dois casos em São Paulo: Uma jovem jornalista, apresentadora de TV, chorou, logo cedo, ao "descobrir" que crianças passam fome. Sim! Passam fome! Segundo o portal "Combate a Fome", são quase 35 milhões de brasileiros que não têm o que comer. Entre eles, com certeza, há muitas, muitas crianças.
    A repórter viu que muitos estudantes vão para a escola pra ter o que comer e onde comer. Mandar os filhos para o colégio, não é, para os pais, uma certeza de aprendizado. Para esses pais e mães, é certeza de que a filharada vai voltar pra casa alimentada. As lágrimas da apresentadora são, obvio, comoventes. Uma demonstração de empatia, de solidariedade. 
    Mas junto com o choro deve vir a indignação, a cobrança (o que é muito importante) para que esse problema (que é nacional) vá diminuindo na medida do possível. Taí uma boa pauta para os jornalistas cobrarem dos candidatos nas próximas eleições.
    Por falar em eleições, uma jornalista veterana, ex-apresentadora (na década de 90)  do telejornal de maior audiência, deixou bem claro: Não quer que o nome dela (que está afastada de televisão há um bom tempo) seja ligado à qualquer campanha ou candidato. E fez questão de frisar: Seja no passado, no presente ou no futuro. Ou seja, usou o carimbo de ISENTONA pra se "garantir" ainda nos dias que estão por vir. 
    Também não quer saber de ligar o nome dela a nenhum presidente. Igualmente do passado, do presente ou do futuro. Bora Pensar! Companheiros e companheiras: É uma pena que uma pessoa com sólidos conhecimentos de política e de economia, prefira ficar "à margem da história" e não ajudar o país a sair desse atoleiro em que se meteu.
    É fácil fazer de conta que "nada acontece" ("Pelo menos comigo..."). Essa eleição não está "polarizada". Vai ser CIVILIZAÇÃO contra BARBÁRIE . São os democratas contra os fascistas.
    Não tomar partido é cômodo. Assim como dizer, depois, que "a culpa não é minha. Não votei em nenhum deles..."
    Sobre a imprensa, minha máxima é: Não existe Jornalismo imparcial. Existe Jornalismo honesto.
    Que as lágrimas amargas da jovem jornalista sensibilizem alguém. Alguma autoridade. Pelo menos, a colega veterana...

                               Pode, Francis?