Desta vez o projeto do Partido "Patronal" Novo não passou na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados. Mas... até quando? Essa é uma "batalha" dos empresários do setor pra diminuir gastos com mão de obra. Caso a medida "andasse", poderia significar mais 500 mil trabalhadores demitidos em todo o Brasil. Só no Paraná seriam 32 mil pessoas sem emprego. Os dados são do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Curitiba.
Mas, peraí! Para o consumidor isso não representaria "redução" no preço do combustível? Claro que não! Lembra da lenga-lenga da cobrança por bagagem despachada nos aviões? "Ah, mas se a medida for aprovada, a passagem aérea vai baixar!" A cobrança foi aprovada e a tarifa só subiu de preço.
Mesmo com o enorme desemprego que pode ocorrer nos postos, tem muito brasileiro que acredita em "fadas sensatas" quando se trata de política/economia. E vários turistas tapuias que vão pro exterior, alugam carro e postam foto no "feice" abastecendo o veículo como se aquilo fosse a coisa mais "charmosa" do universo. A gringa deve rolar de rir de tanta estupidez...
Agora, companheiros e companheiras, Bora Pensar! Não é só a profissão de frentista que está a perigo. Outras correm o risco de acabar. Ou já acabaram, ou estão acabando. Cobrador de ônibus, por exemplo. Vários deles estão sendo treinados pra "virarem" motoristas. Pelo menos nesse caso, dão uma "promoção" para o trabalhador. Mas quem não se adapta à nova função...
Na área de comunicação (e outras que envolvem tecnologia), não é diferente. Antes, emissoras de televisão tinham um editor de texto (que é um jornalista profissional) e um editor de imagens (um profissional que "opera" o equipamento selecionando as imagens para "cobrir" a reportagem). Poisintão... Pra economizar, os patrões mandarem embora os editores de imagem e determinaram para o editor de texto fazer duas funções por um só salário: Escrever o texto, selecionar as entrevistas, a participação do repórter e escolher as imagens para a matéria.
O que dizer para o trabalhador? Faça como os frentistas. Lute pela sua profissão. Mas se ver que é uma luta que "pode dar em nada", vá se preparando para uma outra profissão.
Pense, seriamente, em mudar de ramo.