A Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou (em duas votações) a concessão do título de Cidadania Honorária à psicóloga carioca Deuza Avellar que mora há alguns anos na capital paranaense. Avellar defende a chamada "Cura Gay" ("Terapia de Conversão de Homossexuais"). A prática é vetada pelo Conselho Federal de Psicologia. Para o Conselho, homossexualidade não é doença.
O Grupo Mães Pela Diversidade - Paraná considerou essa homenagem "absurda" e começou uma campanha para tentar convencer o prefeito Rafael Greca (União Brasil) a vetar a iniciativa do vereador Ezequias Barros (PMB). A tentativa de veto é #VetaGreca.
Pra você ter uma ideia de como alguns vereadores votam um projeto sem ter a menor ideia do que estão aprovando ou vetando, tem, agora, o "bloco dos arrependidos": Edis que foram favoráveis à homenagem e que ao ver a repercussão que o caso teve, agora dizem que se "absteriam" de votar. "Abstenção" , meu amigo/minha amiga, é medo de assumir um posicionamento. É concordar com a maioria.
Nesse caso, a maioria foi: 21 favoráveis à homenagem, 7 contrários e 3 abstenções.
Veja os vereadores que votaram contra a proposta:
Carol Dartora (PT), Dalton Borba (PDT), Marcos Vieira (PDT), Maria Letícia (PV), Professora Josete (PT), Professor Euler (MDB), Renato Freitas (PT).
O Grupo Mães Pela Diversidade afirma:
"É inadmissível que Curitiba homenageie uma pessoa que trata homossexualidade como doença. A doença é a homofobia".