Bolsonarista "premium", o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD) que já "flertou" com a negação das vacinas contra a covid-19 (lembra que ele falou que iria produzir o imunizante russo Sputnik no Paraná e, depois, "desistiu" do contrato... teria sido por pressão do Messias?) agora vem com essa:
Em entrevista ao UOL, o pré-candidato à reeleição ao governo do estado ficou meio em cima do muro quando o assunto foi as urnas eletrônicas. Disse que "acredita" nas urnas. Mas... defendeu o direito do Messias e outros políticos de "questionarem o sistema" e a adoção do "voto impresso auditável".
Para o mandante do Palácio Iguaçu, "cabe ao TSE, à Justiça Eleitoral, buscar provar que [o sistema de urnas eletrônicas] é o mais confiável."
"Nadica" disso, Ratinho: Quem acusa que o sistema "não é confiável" é que tem que provar isso. E não a Justiça dar evidências de que a urna eletrônica é "honesta". Você, o presidente e todos os políticos eleitos a partir de 1996, chegaram ao poder através da urna eletrônica.
E só agora vêm dizer que a urna "pode não ser confiável"?
Um pouco de história:
A urna eletrônica foi desenvolvida por uma empresa brasileira, a Omnitech Serviços em Tecnologia e Marketing. E não foi "da noite pro dia". Foram quase 10 anos de estudo com a participação de engenheiros do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Ou seja, tem ciência, tem conhecimento, tem tecnologia.
Na eleição municipal de 1996 essas urnas foram usadas em 30% dos municípios brasileiros. Já a primeira eleição totalmente informatizada no Brasil foi logo depois, no ano de 2000.
